Elizabeth Taylor, como protagonista no filme Cleópatra, 1963 |
Quando se estuda ou trabalha é muito difícil manter uma página na internet, principalmente um blog. Tem dias que surgem milhões de assuntos bons pra falar e tem dias que tudo parece igual ... Pra acabar com o jejum de quase 3 semanas sem postagens e inaugurar o mês de Novembro, nós vamos falar sobre Cleópatra !
Não tem pra Queen Elizabeth muito menos pra Kate Middleton, Cleópatra VII sempre será a rainha mais famosa da história, não só por sua habilidade diplomática mas por ser uma das primeiras mulheres à governar um Estado. Egípcia de nascença, falava mais de 6 idiomas, dentre latim e o hebraico, tendo escrito livros sobre matemática e até mesmo magia. Seu pai, Ptolomeu XII, teve um reinado conturbado e tinha que pagar altos impostos pra que Roma mantivesse sua estabilidade, isso influenciou muito o futuro de Cleo. Aliás, governar no Egito Antigo nunca foi uma tarefa fácil. Ela passou a ser rainha em 51 A.C. depois de casar com seu próprio irmão, que tinha 15 anos. Muito inteligente, ela sempre percebeu que Roma seria a maior cidade do Mediterrâneo e deu apoio na luta contra Júlio César, porém os conselheiros iniciaram uma revolta ao alegarem que ela queria governar sozinha e a mesma teve que fugir para a Síria.
Efígie da rainha em moeda |
Entre tantos conflitos, César morre e Marco Antonio assume o poder, mas só em 42 A.C. é que a verdadeira e última história de amor da vida da Rainha do Nilo começa. Marco e Cleópatra tiveram gêmeos e é possível que tenham se casado oficialmente em 37 A.C. Pena que estes seriam os últimos anos de suas vidas, já que o Senado Romano declarou guerra ao governo egípcio em 31 A.C. e ambos se suicidaram. A ''Rainha dos Reis'', assim chamada por ter sido a única mulher a verdadeiramente subir ao poder no Egito, deixou se picar por uma serpente, preferindo perder a vida do que a majestade. Depois disso, o país virou uma província romana. Pra fechar, uma curiosidade: Hoje, se estivesse viva, completaria 2080 anos. Se vermos numa linha do tempo, seu nascimento é mais perto da chegada ao homem à Lua do que da construção das Pirâmides.
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